Inédita no país, a tecnologia impacta todo o ecossistema de saúde
Para evitar e dar mais segurança no manuseio e transporte de materiais biológicos (fluidos biológicos potencialmente contaminantes), a Shield Company Brasil, startup heathtech, lança, com exclusividade, os produtos Shield Box Bio e Shield Box Dry Ice + Bio, capazes de transportar seguramente o material biológico da categoria B (UN3373). São as únicas embalagens tecnológicas e reutilizáveis do mercado e seguem todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde, ANVISA e em conformidade com a regulamentação da ANAC IS 175-012B para o transporte de produtos perigosos, estando aprovada em laboratório acreditado pelo INMETRO nos testes exigidos pela regulamentação da IATA/ICAO — PI650.
Com tecnologia de telemetria, para acompanhamento em real time, também pode mensurar a temperatura, variação de umidade, abertura ou danos físicos em decorrência de choques, sendo também um produto tecnológico.
“Desenvolvemos essas tecnologias para impulsionar toda a cadeia. Afinal, não será mais um risco aos profissionais que exercem atividades tão essenciais e importantes devido a contaminação. Já para o cliente B2B, traz economia e ao mesmo tempo contribui positivamente para a sustentabilidade. E para o paciente oferece a garantia de receber o diagnóstico no tempo necessário e sem risco de perda de material coletado. Nossa missão é salvar vidas e focar na sustentabilidade que essa nova tecnologia gera ao mercado”, destaca o CEO, David Bueno.
Um dos modelos de negócio para a sua comercialização é por aluguel, no qual o cliente paga uma taxa mensal, a partir de R$100/mês, e a embalagem pode ser reutilizada durante todo o período contratado, sendo descartado a cada envio somente a embalagem secundária por questão de segurança, que é onde os tubos com as amostras são transportados.
O padrão do mercado é utilizar embalagens descartáveis para esse tipo de transporte e que são descartadas 100% da embalagem itens como papelão, plástico e isopor, esse último sendo um material de difícil reciclagem e poluente. Na Shield Box, o descarte somente da embalagem secundária não representa nem 1% de todo o conjunto da embalagem, gerando economia e contribuindo para a sustentabilidade.
Praticidade e segurança
As exposições ocupacionais a materiais biológicos potencialmente contaminados têm diversas causas, desde o mau manuseio até a manipulação inadequada. No Brasil, dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) de 2007 a 2013 destacam, por exemplo, cerca de 204 mil casos de acidentes de trabalho com exposição a material biológico.
Para o professor Alberto Andrade, Mestre em Ciências da Saúde e professor no curso de Biologia do UNASP, é fundamental ações visando à melhoria das condições de trabalho, da saúde dos trabalhadores e, consequentemente, da redução dos acidentes laborais. “O cuidado com os materiais biológicos tipo B começa desde a coleta das amostras. Todo processo de manipulação dessas amostras precisa ser rigoroso, evitando possíveis riscos. As embalagens utilizadas (coletores perfurocortantes e de resíduos) precisam ter um sistema tríplice com embalagens primárias, secundárias e terciarias, além do tamanho correto”, explica.
O CEO da companhia destaca, inclusive que a Shield Box Bio e a Shield Box Dry Ice + Bio trazem praticidade e segurança. “Essas novas embalagens chegam ao mercado para trazer mais funcionalidade, economia de tempo, fácil manuseio e segurança, evitando risco à humanidade. Também conseguem fazer transporte tanto na temperatura ambiente como de forma refrigerada e ultracongelada”, finaliza.
Crédito: Novos produtos tecnológicos da Shield Company. Foto: Divulgação/Shield Company