Home Ecologia Healthtech brasileira revoluciona com lançamentos de embalagens reutilizáveis capazes de transportar materiais biológicos

Healthtech brasileira revoluciona com lançamentos de embalagens reutilizáveis capazes de transportar materiais biológicos

by rafaelteoc

Inédita no país, a tecnologia impacta todo o ecossistema de saúde

Para evitar e dar mais segurança no manuseio e transporte de materiais biológicos (fluidos biológicos potencialmente contaminantes), a Shield Company Brasilstartup heathtech, lança, com exclusividade, os produtos Shield Box Bio e Shield Box Dry Ice + Bio, capazes de transportar seguramente o material biológico da categoria B (UN3373). São as únicas embalagens tecnológicas e reutilizáveis do mercado e seguem todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde, ANVISA e em conformidade com a regulamentação da ANAC IS 175-012B para o transporte de produtos perigosos, estando aprovada em laboratório acreditado pelo INMETRO nos testes exigidos pela regulamentação da IATA/ICAO — PI650.

Com tecnologia de telemetria, para acompanhamento em real time, também pode mensurar a temperatura, variação de umidade, abertura ou danos físicos em decorrência de choques, sendo também um produto tecnológico.

“Desenvolvemos essas tecnologias para impulsionar toda a cadeia. Afinal, não será mais um risco aos profissionais que exercem atividades tão essenciais e importantes devido a contaminação. Já para o cliente B2B, traz economia e ao mesmo tempo contribui positivamente para a sustentabilidade. E para o paciente oferece a garantia de receber o diagnóstico no tempo necessário e sem risco de perda de material coletado. Nossa missão é salvar vidas e focar na sustentabilidade que essa nova tecnologia gera ao mercado”, destaca o CEODavid Bueno.

Um dos modelos de negócio para a sua comercialização é por aluguel, no qual o cliente paga uma taxa mensal, a partir de R$100/mês, e a embalagem pode ser reutilizada durante todo o período contratado, sendo descartado a cada envio somente a embalagem secundária por questão de segurança, que é onde os tubos com as amostras são transportados.

O padrão do mercado é utilizar embalagens descartáveis para esse tipo de transporte e que são descartadas 100% da embalagem itens como papelão, plástico e isopor, esse último sendo um material de difícil reciclagem e poluente. Na Shield Box, o descarte somente da embalagem secundária não representa nem 1% de todo o conjunto da embalagem, gerando economia e contribuindo para a sustentabilidade.

Praticidade e segurança

As exposições ocupacionais a materiais biológicos potencialmente contaminados têm diversas causas, desde o mau manuseio até a manipulação inadequada. No Brasil, dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) de 2007 a 2013 destacam, por exemplo, cerca de 204 mil casos de acidentes de trabalho com exposição a material biológico.

Para o professor Alberto AndradeMestre em Ciências da Saúde e professor no curso de Biologia do UNASP, é fundamental ações visando à melhoria das condições de trabalho, da saúde dos trabalhadores e, consequentemente, da redução dos acidentes laborais. “O cuidado com os materiais biológicos tipo B começa desde a coleta das amostras. Todo processo de manipulação dessas amostras precisa ser rigoroso, evitando possíveis riscos. As embalagens utilizadas (coletores perfurocortantes e de resíduos) precisam ter um sistema tríplice com embalagens primárias, secundárias e terciarias, além do tamanho correto”, explica.

O CEO da companhia destaca, inclusive que a Shield Box Bio e a Shield Box Dry Ice + Bio trazem praticidade e segurança. “Essas novas embalagens chegam ao mercado para trazer mais funcionalidade, economia de tempo, fácil manuseio e segurança, evitando risco à humanidade. Também conseguem fazer transporte tanto na temperatura ambiente como de forma refrigerada e ultracongelada”, finaliza.

Crédito: Novos produtos tecnológicos da Shield Company. Foto: Divulgação/Shield Company