Na contramão do avanço da destruição das florestas, que no ano passado perdeu uma área equivalente a 13.235 km² para a sustentação do agronegócio, três empresas brasileiras investem em modelos de produção que prezam pela preservação do meio ambiente.
Uma imensa parte da Amazônia é protegida por povos e comunidades tradicionais, como indígenas, quilombolas, pequenos agricultores com escala reduzida de produção e, sobretudo, extrativistas. Todos esses povos sempre valorizaram o que a floresta amazônica entrega.
A Mahta, a De Mendes Chocolates e a SoulBrasil Cuisine trabalham suas respectivas produções com foco na sustentação, com ingredientes provenientes de regiões amazônicas, adquiridos de pequenos produtores a partir da floresta em pé.
A De Mendes Chocolates utiliza cacau nativo cultivado na região amazônica, com integridade socioambiental aliado a preservação promovida pelos povos da floresta. Já a SoulBrasil Cuisine compra seus ingredientes diretamente do povo Baniwa, uma etnia indígena milenar que está situada no alto Rio Negro, no extremo noroeste do Estado do Amazonas, perto da fronteira com a Colômbia e dos povos do território da calha norte, da terra indígena Nhamundá-Mapuera.
A Mahta, empresa de foodtech criada pelos sócios Max Petrucci e Edgard Calfat, defendem o modelo da agricultura regenerativa, preza por soluções que vão de encontro a questões vitais, como o desenvolvimento sustentável e de cadeias produtivas para a conservação de todo meio ambiente.
Por intermédio de sua metodologia de produção, a Mahta promove a regeneração da floresta, observando e garantindo assim um ciclo de vida com a preservação do solo até a regeneração efetiva da Amazônia. Desse processo nasceu seu superfood que oferece 15 ingredientes regenerativos do bioma amazônico, cultivados por pequenos produtores a partir da floresta em pé, como os da Associação dos Pequenos Agrossilvicultores e Cooperativa Agropecuária e Florestal do Projeto RECA, de Rondônia, e da Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Coopavam), do norte de Mato Grosso, entre outros.
“A beleza desse modelo, baseado nas práticas dos povos originários ancestrais, somados aos conhecimentos e as novas descobertas científicas, geram um ganha-ganha para os produtores, floresta, consumidores e os habitantes do planeta”, atesta Max Petrucci, sócio e fundador da Mahta.
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