Estado paulista é o segundo a alcançar a marca no Brasil
São Paulo, um dos estados mais populosos e economicamente desenvolvidos do Brasil, alcançou recentemente um marco importante no setor de energia: atingiu a impressionante marca de 3 gigawatts (GW) de capacidade de geração distribuída. Esse feito reflete o compromisso do estado em promover a transição para fontes de energia mais limpas e sustentáveis.
Em 2022, o estado de São Paulo foi que mais agregou potência ao sistema elétrico nacional com 1,1 GW – à frente de Minas Gerais (844 MW) e Rio Grande do Sul (830 MW), segundo e terceiro colocados neste quesito, respectivamente. Atualmente, o estado compete palmo a palmo com Minas Gerais pela primeira posição no ranking da GD.
A geração distribuída refere-se à produção de eletricidade a partir de fontes renováveis em pequena escala, instaladas em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. Essa forma de geração de energia tem se tornado cada vez mais popular em todo o mundo, devido aos benefícios ambientais, econômicos e sociais que proporciona.
Em São Paulo, a geração distribuída tem se expandido rapidamente nos últimos anos, impulsionada por incentivos governamentais, como a isenção de impostos e tarifas especiais para os geradores. Além disso, a conscientização sobre a importância da sustentabilidade e a busca por redução nos custos de energia têm motivado os moradores e empresários a adotarem sistemas de geração distribuída.
Para Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), os incentivos oferecidos pelo governo do estado têm sido essenciais para esse crescimento, que deve gerar cada vez mais investimentos para o setor.
“Com a atualização no regulamento do ICMS para serviços relacionados à bioenergia pelo governo de São Paulo, visando impulsionar o uso de combustíveis renováveis e aumentar a competitividade regional, o estado passou a ter benefícios tributários equivalentes aos demais estados do Sudeste, garantindo igualdade de competitividade”, destacou Chrispim. “Com o potencial econômico do estado e equidade fiscal, a tendência é que São Paulo cresça cada vez mais no que diz respeito a investimentos e potência instalada em GD”, completou.