Executivo revela como a pandemia de Covid-19, o surto de dengue e as catástrofes naturais no Rio de Janeiro exigiram medidas de socorro imediato
Mais de 15 mil empresas já aderiram ao Pacto Global, que é uma iniciativa da ONU (Organização das Nações Unidas) para encorajar a adoção de práticas e políticas de responsabilidade social e sustentabilidade no mundo corporativo. O objetivo da Agenda 2030 é que elas se comprometam com 17 objetivos relacionados à preservação do meio ambiente e direitos humanos, erradicação da pobreza, combate às desigualdades, promoção de saúde e bem-estar, gestão sustentável da água e saneamento, combate à corrupção, fomento à inovação na indústria, entre outros.
Com a promoção de mudanças positivas no mundo corporativo, os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) visam à preservação da vida no mais amplo sentido, bem como dos recursos naturais para garantir condições mais favoráveis no futuro. Segundo a ONU, a pandemia impactou fortemente a Agenda 2030, ampliando a pobreza e a desigualdade, além de gerar prejuízos à saúde da população mundial.
Na opinião de José Rosenberg, diretor-presidente da Katrium Indústrias Químicas — que assinou o compromisso ainda em 2020 –, é fundamental que as empresas incorporem ações com resultados concretos no dia a dia, o que implica em mudança de estratégia, cultura e comportamento. “Esse tipo de compromisso não deve se restringir apenas a uma carta de adesão, mas impõe que se apresente anualmente as contribuições de cada empresa rumo a uma sociedade mais justa apoiada na sustentabilidade”.
Rosenberg revela que logo no início da pandemia a Katrium fez uma doação de 100 mil litros de hipoclorito de sódio para a Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana da Cidade do Rio de Janeiro). No ano passado, a empresa doou mais 100 mil litros do produto e a doação se repete este ano, totalizando 300 mil litros da solução. “Trata-se de uma iniciativa fundamental não apenas para minimizar o impacto e o avanço da Covid-19, mas também para combater os surtos de dengue e leptospirose que aumentaram muito durante a temporada de chuvas”, diz o executivo.
Desde 2021, através de uma parceria firmada com a Secretaria de Esportes do Rio de Janeiro, são doados 28 mil litros por mês de hipoclorito de sódio para o tratamento e limpeza das piscinas das Vilas Olímpicas — que são utilizadas em diversos projetos esportivos e tratamentos de saúde. Ao todo, a cidade possui dez complexos esportivos destinados à população. Cada vila atende cerca de 10 mil crianças e adolescentes, não só praticando esportes, mas também participando de atividades culturais, educacionais, sociais e de saúde. Além disso, adultos e idosos fazem uso das piscinas de forma terapêutica.
Neste ano, os desdobramentos das fortes chuvas que castigaram o Rio de Janeiro também levaram a Katrium a se unir à marca Raymundo da Fonte para doar 12 mil litros de água sanitária destinados à limpeza e desinfecção de Petrópolis, cidade devastada por desmoronamentos, enchentes e mortes. A ação fez parte do projeto Rio Solidário. “Essas e todas as outras iniciativas e seus resultados vêm sendo registrados. Quando formos apresentar à ONU os avanços conquistados, nossa ideia é não só relatar o que foi feito, mas apresentar indicadores que poderão ser usados em análises posteriores. Com objetividade e transparência, é mais fácil reunir dados que sirvam de base para outras iniciativas transformadoras e até mesmo de socorro imediato diante de acontecimentos inesperados”, afirma Rosenberg.
Fontes: José Rosenberg, diretor-presidente da Katrium Indústrias Químicas